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APRESENTAÇÃO

Diz-se que não se passa uma só hora – ou um só minuto – sem que uma peça de William Shakespeare esteja sendo encenada em algum lugar do mundo, sem que um de seus versos esteja sendo dito. Dos palcos elizabetanos aos nossos dias, o bardo de Stratford parece cada vez mais vivo, firmado como o maior dramaturgo de todos os tempos, e dono de uma obra tão vasta que chega a ser impensável que algum outro escritor, em outra época, seja capaz de igualar seu feito. 

 

A perenidade da produção shakespereana e sua permanência na cultura ocidental (e oriental, se pensarmos em Kurosawa e no cinema japonês) deve-se provavelmente a sua infinita capacidade de reinterpretação, desde as mais vanguardistas até as mais populares, como se as possibilidades de leituras e olhares sobre ela nunca se esgotassem. A cada época, a cada lugar, a cada indivíduo, Shakespeare parece ter sempre algo novo a dizer, novas imagens a serem acessadas, novas vozes a serem ouvidas, novas luzes a serem lançadas sobre a aventura humana e seus desdobramentos.

 

Em sua segunda edição, no ano em que se completam 400 anos de sua morte, o COLÓQUIO DE LITERATURA E CULTURA ANGLÓFONA, organizado pelo Departamento de Letras Estrangeiras (DLE) da UERN, celebra e investiga a centralidade dessa obra dentro do cânone, sua perpetuidade, seus ecos, e sua incessante capacidade de questionar e expandir a beleza e a natureza do ser.

 

 

Prof. Me. Mariano Tavares

DLE / FALA / UERN

marianotavares@gmail.com

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